sábado, 6 de fevereiro de 2016

Resenha do Antiperspirante Driclor


          Muitos de vocês já se depararam com o Driclor pesquisando sobre a hiperidrose pela internet. Eu o conheci há dois anos, resolvi investir e não me arrependo, tive resultados muito bons e vou  compartilhar com vocês um pouco da minha experiência.
       Adquiri o produto da forma mais comum, pelo Mercado Livre, pois apesar de ser um produto comum em farmácias do Reino Unido, no Brasil ele não é comercializado.
       No dia em que recebi, já fiz minha primeira aplicação a noite como é recomendado. Apliquei na axila e fui dormir, alguns minutos depois acordo com a axila pinicando e com uma coceira leve, pensei em retirar o produto, mas como a pele não estava irritada, mantive o produto. 
      Na manhã seguinte, acordei,  lavei a axila, passei meu desodorante, ao sair de casa os resultados já foram notáveis. Era um dia de muito calor, saí no sol quente e quando cheguei no meu destino nada de suor, tive resultados direto na primeira aplicação! Passei meses aplicando em média uma vez por semana no máximo, a axila ficou um pouco irritada e ressecada no começo, mas nada que um desodorante em creme não resolva...
      Mais ou menos um ano de uso com de uma a duas semanas de espaço entre as aplicações, percebi que o efeito já não era o mesmo. Aconteceu o que eu temia desde o início, meu organismo se "acostumou" com o produto. Então fiquei cerca de um mês sem usa-lo e ele voltou a fazer efeito.
     Continuo o uso mas agora com mais cautela, pois não quero que o organismo se acostume novamente. O produto rende muuuuuuito, tem um valor alto porém o custo benefício é enorme. Comprei há dois anos e inacreditavelmente ainda uso o mesmo!
        Acredito ser uma ótima opção para os que temem a cirurgia, pois ao menos no meu caso, ele não trouxe nenhuma reação compensatória.
        Existem pessoas que utilizam ele em outras partes do corpo, mas no meu caso, que também tenho hiperidrose nas mãos não adiantou. Acredito que o desempenho do Driclor seja bem melhor na axila. Mas hoje em dia existe uma gama de produtos com este fim, registrados na Anvisa inclusive, pretendo investir em um chamado Perspirex para as mãos e volto contar tudo pra vocês!
         
           
         

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Minha História

    Em um dia comum de aula na 4ª série, depois da Educação Física, eu e minhas colegas estávamos rindo uma da outra de suas marcas de suor abaixo da axila, quando me dei conta que a minha era relativamente maior comparado a delas que era apenas um pequeno círculo minúsculo de suor. Eu não sei exatamente como tudo começou, mas a partir desse episódio, passei a prestar atenção nesse fator do meu corpo. Depois de algum tempo, e logo no início da adolescência,  como é bem comum, comecei a perceber a bromidrose, que é o cheiro que acaba surgindo decorrente das bactérias. A partir daí, começou uma maratona, em busca do desodorante que amenizasse o suor, ou que ao menos, evitasse o cheiro. Testei as mais diversas opções da farmácia, nenhum funcionou. 
    Com isso, o cuidado que já era grande, passou a ser maior. Até mesmo na higienização das peças de roupa, que apesar de muito bem limpas, com o tempo eram afetadas pelo cheiro consequente da sudorese e logo eu tinha a necessidade de substituí-las. Foi um período complicado, porque o senso comum é de que quem sofre disso, é descuidado, sujo e relaxado. Enfim, com 13 anos, substituí o desodorante feminino e convencional pelos masculinos que são mais fortes e mais eficazes, tive um bom resultado, depois disso não houve muitas situações que dificultaram o meu convívio social. Porém eu ainda não estava satisfeita, porque as vezes aconteciam alguns imprevistos, e apesar de estar livre da bromidrose, as enormes marcas de suor ainda apareciam na roupa e o suor era constante, não apenas na axila, mas nas mãos e pés também. 
    Com 17 anos, fiquei ciente de que havia uma cirurgia pra corrigir isso, mas que o valor era cerca de 5 mil reais, marquei consulta pra tentar fazer pelo SUS, mas o médico explicou que o SUS não estava mais cobrindo ela, mas que havia um remédio pra tratar incontinência urinaria, o Retemic que o efeito colateral, trazia a redução de suor. Esse não teve efeito em meu organismo. 
   Naquele momento eu não havia condições para arcar com o custos da cirurgia, então comecei a pesquisar muito depoimentos de pessoas que sofriam do mesmo problema e encontrei o Driclor, que foi revolucionário nessa história. 
    Bom, essa é apenas a introdução da minha história, vou falar individualmente de cada produtos e medicamentos usados aqui em posts individuais. Na minha busca por informações sobre Hiperidróticos, encontrei muito pouco conteúdo, por isso me achei na obrigação de criar esse blog pra compartilhar essa história.  Se identificou com a minha história? Conhece alguém com sintomas parecidos? Não deixe de acompanhar o blog! Até a próxima.. :*